Dentre os modelos de avaliação de empresas existentes, o fluxo de caixa livre se destaca pelas possibilidades de aplicação que oferece. Neste artigo, você vai conhecer os conceitos deste método e saber como este fluxo é calculado e quais as vantagens de adotá-lo em sua estratégia de controle financeiro. Por fim, apresentaremos uma importante ferramenta para auxiliá-lo na administração contábil de seus negócios.
Definindo o conceito de fluxo de caixa livre
O fluxo de caixa livre, a grosso modo, é o montante disponível apurado levando-se em conta os investimentos e as necessidades de capital de giro. Devem ser contabilizadas ainda as despesas que não implicam necessariamente saídas de caixa, como é o caso da amortização, por exemplo. É importante considerar que o fluxo de caixa livre, a longo prazo, deve ser sempre positivo, uma vez que o contrário implicaria em dizer que a empresa não gera recursos suficientes para arcar com os compromissos assumidos com financiadores.
Por ser um método amplamente conhecido, as suas formas de cálculo podem sofrem variação. A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é o indicador que vai apontar as saídas e entradas em determinado período e o resultado, este de acordo com o método adotado. Observe um modelo de fluxo de caixa livre:
Neste modelo apresentado, há dois termos importantes que devem ser corretamente compreendidos:
- EBIT – Trata-se de uma sigla em inglês para “Earnings before interest and taxes”, ou “Lucro antes de Juros e Imposto de Renda – LAJIR“. Em síntese, seria o lucro operacional, ou seja, a diferença entre o lucro bruto e as despesas operacionais.
- EBITDA – Em inglês, “earnings before interest, taxes, depreciation and amortization”, que em uma tradução literal pode ser definido como “Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – LAJIDA“. Como indicador, proporciona uma depuração dos resultados e serve como métrica para a análise da produtividade dos negócios da empresa.
Conforme instrução normativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as informações do EBIT e do EBITDA devem ser embasadas nos números divulgados nas demonstrações contábeis, especialmente a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Análise do fluxo de caixa livre
Como você já pôde perceber, o fluxo de caixa livre proporciona a obtenção do montante movimentado livre das despesas. Em outras palavras, a análise do fluxo de caixa livre vai dizer se houve entrada ou saída de dinheiro da empresa no período. Tal método é importante para definir o valor a ser repassado para acionistas e fornecedores ou subsidiar decisões quanto a possíveis investimentos. É recomendável analisar os períodos passados, a fim de averigar se eventuais resultados negativos são esporádicos ou se repetem constantemente, sinalizando se a empresa será capaz ou não de honrar seus compromissos no futuro, aspecto muito importante para a saúde econômica da empresa.
Projeção de viabilidade econômica
Para que você possa fazer uma previsão mais detalhada da viabilidade dos investimentos planejados, a Luz.vc preparou uma ferramenta muito especial. A Planilha de Estudo de Viabilidade Econômica 3.0 permite a realização de projeções para três anos, a partir da informação de premissas gerais de investimentos e custos fixos.
Com base nas informações, a planilha apresentará automaticamente o cenário projetado. Dois itens foram elaborados especificamente para a projeção de cenários otimistas ou pessimistas, permitindo que você defina as oscilações percentuais das previsões de aumento ou redução nas despesas, receitas e investimentos, além de gerar gráficos avaliativos. A aba “alertas e dicas”, avalia os três cenários projetados, indicando se o projeto é ou não viável e apontando fatores que merecem mais atenção.
Através da análise do fluxo de caixa livre, é possível obter uma perspectiva da sustentabilidade dos negócios da empresa. Com a nossa Planilha de Estudo de Viabilidade Econômica 3.0, você pode ir mais a fundo no seu planejamento. Conheça nossa ferramenta e conte-nos o que achou!