Toda empresa possui o seu fluxo de caixa. Pode ser feito à moda antiga, no papel, em uma planilha do Excel, com entradas e saídas, ou então com sistemas mais complexos. A verdade é que o gestor conhece o seu fluxo financeiro, tendo consciência do que entra e do que sai no mês.
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O que é e como fazer Fluxo de Caixa?
Como fazer um plano de negócios?
Como fazer um plano financeiro?
Contudo, alguns gestores financeiros são mais organizados do que outros. E mais: entendem a importância do fluxo de caixa projetado para a saúde financeira da empresa. Mas, o que é este fluxo de caixa projetado e qual sua efetiva importância para o negócio? É exatamente estas questões que responderemos a seguir. Acompanhe!
O que é Fluxo de Caixa Projetado
O Fluxo de Caixa Projetado, segundo CAMPOS (1999): “é um instrumento no qual o administrador financeiro utiliza-o para considerar, com antecedência, determinadas situações de risco, impedindo que elas ocorram”.
O autor MARION (2008), por sua vez, afirma que: “sem o Fluxo de Caixa Projetado uma empresa que não sabe antecipadamente quando precisará de um financiamento ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra de recursos para aplicar no mercado financeiro”.
Em outras palavras, o Fluxo de Caixa Projetado é o instrumento utilizado pelas empresas que desejam conhecer suas entradas e saídas com maior aprofundamento.
Agora que você compreendeu seu conceito, que tal entender sua importância para a gestão operacional e o planejamento do negócio? Então, vamos lá!
Fluxo de Caixa Projetado na gestão operacional e planejamento do negócio
O Fluxo de Caixa Projetado tem como principal objetivo, no curto prazo, identificar quando a empresa tem dinheiro sobrando no caixa. E quando está faltando recursos, em termos de projeção. No longo prazo, por sua vez, os objetivos são:
- Planejar as atividades do caixa
- Controlar as finanças da empresa
- Gerenciar o capital de giro
- Analisar a liquidez da empresa
O que é necessário para a elaboração do Fluxo de Caixa Projetado?
Para elaborar um Fluxo de Caixa que fará boas projeções, fazem-se necessários alguns elementos: o intervalo de tempo, o plano de contas, o saldo inicial, entradas, saídas, o saldo final, além das colunas de previsto e realizado. Sendo assim, precisamos utilizar duas planilhas: a de Fluxo de Caixa e de Viabilidade Econômica.
A planilha de Fluxo de Caixa tornará o controle das finanças da empresa mais prático e fácil. E assim, o gestor financeiro poderá tomar as decisões importantes baseando-se em números e não em “achismos”.
Passo 1
O primeiro passo de nossa planilha é o Plano de Contas, que, segundo MARION (2008), refere-se ao “agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa”. Ou seja, nele você identificará todas as categorias de entradas e saídas da empresa.
Passo 2
O segundo passo da planilha refere-se aos lançamentos de entradas e saídas no horizonte temporal de um mês. Desta maneira, você possui tanto o saldo inicial como o final de cada mês (e do ano), além do montante recebido ou despendido com cada categoria de receita e despesa.
Nesta planilha também é possível verificar o resumo dos lançamentos, os resultados consolidados e gráficos, que auxiliam na hora da tomada de decisão, sintetizando as informações financeiras da empresa.
A segunda planilha, de Estudo de Viabilidade Econômica, sintetiza aspectos gerais que tratam da receita mensal, o número de funcionários, número de dias trabalhados e os custos mensais. Esses custos podem ser divididos em categorias mais detalhadas.
Tendo estes dados preenchidos, a planilha demonstra cenários de crescimento e possibilidades para o gestor da empresa realizar suas projeções. Essas projeções, por sua vez, são realizadas com base nas informações adquiridas com a planilha de Fluxo de Caixa.
Como você pôde perceber, para que a empresa tenha um financeiro saudável, a previsão de caixa é fundamental. Contudo, esta previsão só será possível se a empresa possuir seu histórico de movimentos financeiros passados.
O Fluxo de Caixa Projetado, através da criação de cenários (normalmente, padrão, pessimista e otimista) possibilita a minimização de falhas e erros, além de facilitar a tomada de decisão do gestor e facilitando o planejamento das finanças da empresa.
Este planejamento refere-se à programação de ganhos e despesas. Estes, por sua vez, possibilitarão uma melhor gestão dos recursos e possível maximização dos lucros, evitando a necessidade de financiamento, por exemplo.
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