Design thinking, assim como muitos outros termos por aí, está na moda no mundo empreendedor. Como sou engenheiro, você pode imaginar quão longe passei desse tema academicamente. Hoje posso dizer que, apesar de viver diariamente mais próximo desse mundo, o conceito em si ainda está um pouco nebuloso. Por isso, hoje chamei a profissional no tema, Heloísa Moura, para responder a pergunta: “O que é design thinking?”. Vai Heloisa!!!
O que é Design Thinking?
Como ter uma idéia brilhante para começar um novo negócio? Como implementar uma boa idéia e transformá-la em um negócio de milhões de reais ou dólares? Como reposicionar um negócio existente e aproximá-lo das reais necessidades e aspirações do cliente final? Como melhorar a experiência desse cliente e torná-la mais gratificante e memorável, ao mesmo tempo em que considerando a perspectiva do negócio e todos os stakeholders ou atores envolvidos?
O caminho para a inovação sempre começou pelos inovadores. Mas, mesmo os gênios da criação são capazes de gerar idéias sem relevância para as pessoas e o mercado. Na ausência de um processo centrado na descoberta das necessidades não articuladas das pessoas para a identificação de oportunidades de negócio, na geração de idéias capazes de agregar valor para o mercado, e no seu desenvolvimento rápido, iterativo e incremental – a inovação continua sendo para os poucos iluminados.
O ‘design thinking’ oferece um caminho sistemático para a inovação – quer incremental ou radical – e para a criação de negócios bem sucedidos. O termo foi criado com o intuito de diferenciar a visão do design associada à superfície, forma ou aparências das coisas, daquela referente à sua abordagem projetual e modo particular de pensar, questionar, saber e agir. Sua definição, sinônimo de abordagem estratégica do design, foi popularizada pela IDEO – renomada firma de design americana – através de David Kelley, como uma forma de ação criativa adaptada aos propósitos do negócio.
Tal abordagem estratégica ou forma particular de pensar, questionar, saber e agir é: centrada no ser humano, sistêmica, multimodal, participativa, adaptável, focada na ação, informada por múltiplas disciplinas e preocupada com a sustentabilidade, dentre outras características. E ela está associada a um processo e conjunto de métodos capazes de nortear a criação de novos negócios bem sucedidos ou reposicionar os existentes.
E aí, curtiu? Tem dúvidas? Pergunte por aqui que ela responde! 🙂