Acredito que a arte deve ser compreendida como meio de educação, expressão e, especialmente neste post, comunicação.
Nós precisamos muito mais do que a comunicação verbal para transmitir conceitos que muitas vezes mexem com paradigmas profundos e, em casos, indizíveis.
Atualmente, tenho relacionando a obra abaixo com o conceito do mínimo produto viável, elemento chave das metodologias do customer development e lean-start-up.
A obra do artista Belga René Magritte coloca, de uma maneira absurdamente simples, a discussão sobre ilusão e realidade, deixando claro que a IMAGEM de um cachimbo, de maneira nenhuma, É o cachimbo.
Essa separação é essencialmente a mesma mentalidade necessária no momento de validar o mercado através de testes que não incluem o produto acabado. Precisamos perceber que estamos SEMPRE vendendo a ilusão do produto e que isso não significa ser anti-ético (não entregar dentro do prazo acordado que seria). Alías, já comentei em outro post que estamos vivendo uma grande inversão no mercado e as empresas que entendem que em última instância estão vendendo apenas a imagem do cachimbo, irão conseguir chegar aos seus mínimos produtos viáveis mais facilmente e validar as hipóteses realmente relevantes.
Ajudou? 🙂