77% dos trabalhadores brasileiros priorizam o desenvolvimento da carreira

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Crédito: iStock
LUZ Prime

Realizado com um recorte de mais de 3,7 mil brasileiros, o estudo Marca Empregadora, feito pela consultoria de soluções em RH, Randstad, revelou que, para 77% da população, o crescimento dentro da carreira está no topo dos fatores que influenciam na procura por emprego.

Logo atrás desse fator se encontram salário, benefícios, ambiente agradável e outros ainda muito importantes. Esse resultado é compreensível, uma vez que a oportunidade de desenvolvimento da carreira acarreta na futura especialização e experiência, que, por sua vez, gera novas oportunidades que englobam melhores situações para todos os outros fatores.

O estudo, feito em fevereiro de 2021, tem como intenção oferecer insights sobre as necessidades de empresas em relação à sua reputação como empregadoras, de forma a gerar soluções para a otimização e o crescimento de tais empresas.

“Para tornarem-se empregadoras mais atraentes, as empresas brasileiras devem identificar as lacunas entre o que os funcionários desejam e o que elas oferecem, aumentando a retenção de talentos”, afirmou o diretor de terceirização de processos de recrutamento (da sigla RPO, em inglês) e de serviços gerenciados (da sigla MSP, em inglês) da Randstad, Diogo Forghieri.

Salário, benefícios e ambiente de trabalho agradável apareceram empatados, com 74% da preferência no ranking, e são parte importante dos fatores que uma empresa precisa se atentar para reter talentos. Junto com esses fatores, 50% dos candidatos também salientaram que não trabalhariam para uma empresa com má reputação.

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Forghieri ainda reafirma que, para manter o interesse dos parceiros e a reputação da empresa, é importante se atentar a todas as necessidades da mesma para atingir um patamar respeitável como empregadora.

Fatores importantes que vão para além do tradicional incluem a segurança no ambiente de trabalho, frente à pandemia da Covid-19. 75% dos funcionários entrevistados sentem-se mais leais a seus empregadores, devido à segurança que ofereceram no período de crise.

29% dos entrevistados pretendiam mudar de emprego em 2021, mas são fatores como esse que garantem a retenção dos mesmos. Alguns dos fatores registrados no ranking de 16 posições também são: segurança no emprego, com 59%, retribuição à sociedade, com 58%, diversidade e inclusão, com 57%, e outros.

A pesquisa Marca Empregadora já tem 20 anos de experiência na busca por informações valiosas às empregadoras que se dedicam a melhorar nesse aspecto. Ela mapeia 34 países, entrevistando mais de seis mil empresas no mundo todo. Os dados oferecidos colaboram para as empresas moldarem sua marca a ampliarem seus negócios.

Esse tipo de instrumento não é pouco conhecido nem subestimado. Na atualidade, é muito comum que esses serviços de informação sejam utilizados pelas mais variadas empresas. Seu valor se torna cada vez mais popular entre todo tipo de profissional da área do empreendedorismo – dos grandes líderes até os recém-saídos da faculdade de administração.

A tendência é que o uso dessas informações continue sendo frequente entre as empregadoras, na mesma medida em que a preferência pelo crescimento na carreira irá crescer entre os trabalhadores brasileiros.

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